O setor da construção civil é responsável por cerca de 38% de todas as emissões de dióxido de carbono, principal causador do efeito estufa, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Com isso, as práticas sustentáveis têm se tornado cada vez mais frequentes no segmento para a preservação do meio ambiente.
Para Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa especializada em overlays da América Latina, “a sustentabilidade na construção civil é necessária e deverá ganhar cada vez mais espaço nos canteiros de obra”.
O termo bioconstrução, que diz respeito à construção de ambientes saudáveis, vem ganhando destaque no setor. A técnica não utiliza produtos inflamáveis ou grande quantidade de maquinários, apenas materiais naturais que reduzem significativamente o número de resíduos.
Um dos desafios da modalidade é a necessidade de mão de obra especializada. O envolvimento de materiais específicos requer profissionais com maior grau de qualificação. O custo da produção também costuma ser superior ao de uma obra tradicional.
“A bioconstrução será a nova tendência nos próximos anos. Apesar dos desafios, os ganhos a longo prazo com economia de energia, redução de impactos e qualidade de vida fazem o investimento necessário para o futuro”, finaliza Tatiana.